Inês Lourenço

Nasceu no Porto em Novembro de 1942, onde reside e se licenciou em Línguas e Literaturas Modernas (Estudos Portugueses) na FLUP (Faculdade de Letras da Universidade do Porto). Publicou desde 1980 cerca de 13 títulos de poesia e 2 de micro-ficção, em editoras como Limiar (Porto), Asa (Porto), Quasi (V. N. Famalicão), & etc (Lisboa) e mais recentemente na Companhia das Ilhas (Lajes do Pico), onde foram editados os seus últimos livros, respectivamente O Segundo Olhar (antologia de 35 anos de poesia, org. e posfácio de José Manuel T. da Silva, 2015), O Jogo das Comparações (2016) e Últimas Regras (2019). Integrou numerosas antologias e livros colectivos, de onde salienta a inclusão em Os cem melhores poemas portugueses dos últimos cem anos, org. José Mário Silva, Ed. Companhia das Letras, Lisboa (2017). Poemas seus foram publicados em jornais (JL, Público, Expresso) e revistas literárias nacionais como Colóquio-Letras, Relâmpago, Telhados de Vidro, Cão Celeste, Cintilações, Eufeme, Gazeta Literária (AJHLP), etc, no Brasil e em publicações de outros países como Espanha, França, Itália, Áustria, Roménia, México, traduzida nas respectivas línguas. A sua escrita tem sido tema de recensões críticas por diversos analistas, como: António Guerreiro, Manuel de Freitas, Fernando Guimarães, Hugo Pinto dos Santos, António Carlos Cortez, José Mário Silva, Pedro Mexia, Diogo Vaz Pinto, Miguel Filipe Mochila, etc. Fundou os Cadernos de Poesia – Hífen em 1987/1999, publicação de carácter inter-geracional, onde colaboraram com textos inéditos, grande parte dos poetas portugueses contemporâneos, bem como poetas de outros idiomas. Saiu em 2019, na editora Jaguatirica, Rio de Janeiro, uma antologia da sua poesia intitulada Os Pecados Predilectos, organizada e posfaciada pelo poeta brasileiro Ronaldo Cagiano e prefaciada pelo poeta e crítico António Carlos Cortez. De diversos eventos em que tem colaborado, destaca a recente participação como poeta residente com Andreia C. Faria na Feira do Livro do Porto de 2020. Igualmente foi convidada da “Semaine du Livre”, 2000, em Paris e em “Vozes e Olhares no Feminino”, em Porto 2001, Capital Europeia da Cultura. A sua poesia foi apresentada em outras sessões públicas, como ”Quintas de Leitura”, no Teatro Municipal do Campo Alegre (2017), “Clube dos Poetas Vivos”, Teatro D. Maria II (2017), Centenário de Sophia de Mello Breyner, no Salão Nobre do Tribunal da Relação do Porto onde poemas seus foram lidos pela actriz Emília Silvestre. Foi distinguida em 2023, como poeta, com a Medalha de Mérito da Cidade pela Câmara Municipal do Porto.