Eduardo Cintra Torres

Eduardo Cintra Torres

Lisboa, 1957.

Autor de 21 livros desde 1998:

  • Ler Televisão: O Exercício da Crítica contra os Lugares-Comuns (1998).
  • Quatro volumes de O Século do Povo Português: 1901-1910; 1910-1926 Primeira República – Revolução e Guerra; 1910-1926 Primeira República – Sociedade;1926-1945 (2001).
  • Cem Anos a Ranger nas Calhas. Antologia de Textos e Fotografias de Lisboa com Eléctrico dentro (2001).
  • Reality Shows, Ritos de Passagem da Sociedade do Espectáculo (2002).
  • Macau entre Dois Mundos. Co-autor, com Fernando Lima (2004).
  • A Tragédia Televisiva: Um Género Dramático da Informação Audiovisual (2006).
  • Anúncios à Lupa. Ler Publicidade (2006).
  • Mais Anúncios à Lupa (2008).
  • Televisão e Serviço Público (2011).
  • A Vida como um Filme: Fama e Celebridade no Século XXI. Coord., com J. P. Zúquete (2011).
  • A Multidão e a Televisão: Representações Contemporâneas da Efervescência Colectiva (2013).
  • From Multitude to Crowds: Collective Action and the Media. Co-editor, com S. Mateus (2015).
  • Telenovela, Indústria & Cultura, Lda. (2015).
  • «Marques (História dum Perseguido)», de Afonso Lopes Vieira., pref. e ensaio (2016).
  • Televisão do Século XXI. (2018).
  • A Greve Geral de 1903 no Porto. Um Estudo de História, Comunicação e Sociologia (2018).
  • História da Publicidade em Portugal (Princípia, 2023).
  • História Ilustrada da Publicidade em Portugal (Princípia, 2023).

 

Autor de 40 capítulos de livros e de 21 artigos com arbitragem científica.

 

Licenciado em História (FLUL, 1975-1980). Mestre em Comunicação (ISCTE-IUL, 2003). Doutorado em Sociologia (ICS-UL, 2010).

Jornalista desde 1983. Agências de notícias NP e LUSA, 1983-1987.

Colaborador nos anos 80 do Diário de Notícias, Açoriano Oriental, Primeiro de Janeiro, Kapa, Independente, Cambio 16, Sete, Semanário, A Tarde.

Colaborador permanente do Jornal de Negócios, 2003-2018, coluna semanal de crítica de publicidade «Manto Diáfano».

Colaborador permanente do Público, coluna semanal «Olho Vivo» 1996-2011 e da Pública, coluna semanal «Impressão Digital», 2000-2011.

Colaborador permanente do Correio da Manhã página semanal «Panóptico» desde 2011 e coluna semanal «Imagens da Semana» desde 2013.

Programador de toda a emissão das rádios Clássica e Cotton Club, no site www.cotonete.iol.pt e autor de programas de rádio em Correio da Manhã Rádio, Rádio Clube Português e Rádio Comercial e de rubricas na Renascença, de 1984 a 2006.

Autor de programas para a RTP1 (Cem Obras de Arte Portuguesa, 50 episódios, 1990), co-autor das séries Macau entre Dois Mundos (seis ep., 1999) e Macau, Duas Bandeiras (três ep., 2004).

Como autor de ficção:

Autor de textos de sketches para Ivone Silva, programa Querida Televisão (RTP1, 1982).

Autor do argumento do telefilme Debaixo da Cama (prod. Paulo Branco-CLAP,  RTP1, 2003).

Autor de dois contos publicados em sites: «A Biblioteca», in Ficções, dir. Luísa Costa Gomes; «Conto nº6. Um conto sobre a violência doméstica», in blogue Malomil: http://malomil.blogspot.com/2019/02/conto-n-6.html (1995, publ. em 2019).

Eduardo Cintra Torres

Author Eduardo Cintra Torres

Os meus interesses actuais reincidem na história da publicidade portuguesa, estando em finalização a biografia de Raul de Caldevilla, o introdutor da publicidade moderna em Portugal, no período 1914-1923. Este volume será acompanhado por um segundo, com reprodução de textos e trabalhos de Caldevilla, bem como fotografias e outros documentos. Ambos são obra a meias com o colega Pedro Almeida Leitão, da Universidade do Porto.
O meu segundo interesse, bem persistente, é, no âmbito da sociologia da literatura, a análise das representações literárias da multidão de Fernão Lopes ao modernismo. Para completar o volume, que reunirá uma dezena de artigos académicos já publicados, falta terminar a investigação e a escrita dos últimos capítulos.
Finalmente, espero poder terminar e editar em breve uma experiência radicalmente diferente, com minúsculos textos ficcionais exprimindo a minha interpretação de pinturas de um pintor portuense.
Considero o meu eclectismo como um defeito e uma virtude. Defeito, por me impedir uma ascensão meteórica na chamada «carreira» repetindo o mesmo assunto de investigação de artigo em artigo. Virtude, porque obrigar-me a investigar campos novos é um gosto que permite trazer perspectivas diferentes para cada nova obra. Dá mais trabalho, mas enriquece, julgo, os resultados. Estou certo que Sísifo foi também aperfeiçoando o seu método e conhecimento a cada subida da montanha.

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